Slide

Pesquisar

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Maurílio Santos




Maurílio da Silva Santos, o Maurílio
Iniciou a carreira artística em 1941, aos 19 anos, quando foi convidado a atuar na Orquestra Colbaz, do maestro Gaó. No mesmo ano, como integrante dessa orquestra, tocou no Cassino da Urca. Em 1942, passou  a atuar na orquestra Pan American, dirigida pelo maestro Simon Bountman, com a qual passou a atuar no Cassino Copacabana. Com o fechamento dos cassinos no Brasil em 1946, deixou a orquestra de Simon Bountman, e ingressou na orquestra do maestro Zacarias, com a qual ficou até 1949. Em 1951, integrou a primeira orquestra criada para tocar na recém inaugurada TV Tupi, na qual permaneceu até 1952. No começo da década de 1950, foi trompetista da famosa boate Vogue, considerada, na época, a principal do Rio de Janeiro. Em 1958, lançou seu primeiro LP "Convite para dançar - Maurílio, seu piston com conjunto", pela RCA Victor, no qual interpretou "Fantasia carioca", de Osvaldo Santiago e Alcyr Pires Vermelho; "Nega manhosa", de Herivelto Martins; "Reza por nosso amor", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira; "A fonte secou", de Monsueto, Tufic Lauar e Marcléo; "Promessa (Uma promessa que eu fiz)", de Colô, e  "Rosa Maria", de Aníbal Silva e Eden Silva, além de clássicos internacionais. Em 1959, também pela RCA Victor, lançou seu segundo LP  "Convite para dançar - Maurílio, seu piston com conjunto", com a mesma fórmula do anterior. Nesse LP, interpretou, além de sucessos internacionais, os sambas "Recado", de Luiz Antônio e Djalma Ferreira; "Lobo bobo", de Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, e "Errei erramos", de Ataulfo Alves, os sambas-canção "Brigas nunca mais", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, e "Desafinado", de Tom Jobim e Newton Mendonça, além da valsa "Balalaika", de Georges Moran e Armando Fernandes. No início da década de 1960, passou a integrar a Orquestra do Maestro Cipó, atuando na extinta TV Tupi. Entre 1963 e 1969, atuou na gravadora Odeon, utilizando o pseudônimo Johnny Star, gravando três LPs. Em 1965, tocou  flugelhorn, no LP "The music of Mr. Jobim by Sylvia Telles", gravado por Sylvia Telles, para o mercado internacional. Em 1966, participou do o LP "Vou deixar cair...", lançado por Wilson Simonal, pela Odeon. tocando trompete nas músicas "Vento de maio", de Gilberto Gil e Torquato Neto; "Meu Limão, Meu Limoeiro", tema tradicional adaptado por José Carlos Burle; "Carango", de Carlos Imperial e Nonato Buzar; "Sem você eu não vivo", de Cassiano; "Enxugue os olhos", de Chico Feitosa e José Luis Guimarães; "Maria", de Ary Barroso e Luiz Peixoto; "Mamãe passou açúcar em mim", de Carlos Imperial, e "Tem dó", de Baden Powell e Vinicius de Moraes. No mesmo ano, tocou trompete no LP "It might as well be spring", gravado pela cantora Sylvia Telles. Em 1967, participou do LP "Braziliance - A música de Marcos Valle", tocando trompete nas músicas "Os grilos"; "Preciso aprender a ser só";  "Batucada surgiu"; "Samba de verão"; "Vamos pranchar"; "Deus brasileiro", e "Se você soubesse", todas da dupla Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, e na faixa "Tanto andei", de Marcos Valle, e flugelhorn, nas faixas "Seu encanto", de Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e Pingarilho, e "Passa por mim", de Paulo Sergio Valle e Marcos Valle. Na década de 1970, passou a integrar a banda de Wilson Simonal, com quem fez apresentações pelo Brasil e pelo mundo, incluindo um show no México, durante a Copa do Mundo de 1970. Em 1976, tocou no LP "Confusão Urbana, Suburbana e Rural", lançado por Paulo Moura, na RCA Victor. Em 1980, tocou trompete e flugelhorn nas faixas "Profissionalismo é isso aí", e "Passa por mim", e flugelhorn, na faixa "Siri recheado é o cacete", todas de João Bosco e Aldir Blanc, no LP "Bandalhismo", lançado por João Bosco pela BMG/RCA. Em 1983, passou a integrar a Orquestra da Rede Globo. Na década de 1990, passou a fazer da Orquestra Tabajara, de Severino Araújo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário