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domingo, 21 de dezembro de 2014

Zé da Velha



José Alberto Rodrigues Matos, O Zé da Velha
 4/4/1942 Aracaju, SE
Teve suas primeiras noções de música com o pai, que era saxofonista.
Estudou música e trabalhou como telegrafista.
Seu pseudônino foi originado porque tocava com Pixinguinha, Donga e João da Bahiana no conjunto Velha Guarda antes da extinção do grupo, em 1958.
De Zé da Velha Guarda ficou só Zé da Velha, tendo começado ao lado dos mestres quando tinha apenas 17 anos.
Deciciu seguir carreira de músico ao se deparar com uma bandinha de carnaval. Começou tocando trombone de pistão e depois trombone de vara.
Sua presença sempre foi obrigatória em qualquer roda de choro.
Conheceu Jacob do Bandolim em 1965, passando a acompanhá-lo.
Em 1970, integrou como solista o Conjunto Sambalândia, com o qual se apresentou diversas vezes na antiga República Federal da Alemanha. No ano seguinte, participou do espetáculo em homenagem a Pixinguinha, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e transmitido pela TV Globo.
No ano de 1975, fez parte da Orquestra Gentil Guedes, com a qual fez apresentações no Canadá. Acompanhou Paulo Moura em várias gafieiras do país e em diversos discos.
Trabalhou com Joel Nascimento, no grupo Suvaco de Cobra; Abel Ferreira, Waldir Azevedo e Copinha, no histórico Choro na Praça; Hermínio Bello de Carvalho, Valdir e Valter Silva, no Chapéu de Palha.
Participou de vários discos, entre eles o "Chorando baixinho", com Moreira Lima, Abel e Época de Ouro, o Mistura e Manda, de Paulo Moura, e o disco "Noites cariocas", com o grupo Seleção Brasileira de Chorões.
Fez diversas incursões a várias cidades do exterior, entre elas Nova York e Côte d'Azur.
Na década de 1990, firmou-se na noite carioca, fazendo ponto e público fiel. Virou epicentro de chorões, atraindo grandes músicos de improvisação, recriando no palco a espontaneidade da roda de choro.
Conheceu Silvério Pontes, garoto da cidade de Lage do Muriaé, do Estado do Rio de Janeiro, que sonhava em "um dia tocar com o Zé da Velha". Assim, com o trompetista e chorão, criou um som renovado. A dupla lançou em parceria o primeiro disco "Só gafieira", em 1995, pela gravadora Kuarup.
Em 1998 Zé da Velha e Silvério Pontes gravaram o CD "Tudo dança".
Ao final de 2000, a dupla lançou o terceiro CD "Ele e eu". No disco, gravaram choros como "Voltei ao meu lugar" (Ivan Paulo da Silva) com a participação especial de Francis Hime ao piano, "Ele e eu" (Pixinguinha e Benedito Lacerda), "Cordas de aço (Cartola), "Carioquinha" (Waldir Azevedo), "Alvorada" (Cartola, Carlos Cachaça e Hermínio Bello de Carvalho) e "Pecado capital" de Paulinho da Viola, entre outras. A festa e o show de lançamento do CD foram realizados na Fundição Progresso, na Lapa, no centro do Rio de Janeiro.
Em novembro de 2001, participou do "Festival Chorando no Rio" (4 shows), quando apresentado por Ricardo Cravo Albin, recebeu grandes ovações na Sala Cecília Meirelles, no Rio de Janeiro, ao lado de Silvério Pontes. Os quatro espetáculos, promovidos pelo MIS (Museu da Imagem e do Som), foram transmitidos para todo o Brasil pela TVE (Rede Brasil).
Em 2002, apresentou-se com Silvério Pontes em show na Sala Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, com Silvério Pontes, apresentou-se no "Evento Instituto Ambiental Biosfera", na Praça do Lido, no Rio de Janeiro. Apresentou no Teatro Municipal de Niterói o show "Samba Instrumental" com as participações especiais de Rildo Hora, Dona Ivone Lara e Luiz Melodia, que gerou o disco ao vivo.
No ano de 2003, foi um dos convidados do violonista francês, radicado no Rio de Janeiro, Nicolas Krassik, para participar do "Projeto Choro na Lapa", no Ballroom, no qual o violonista recebeu músicos brasileiros. Neste mesmo ano, com Silvério Pontes, participou do projeto "Quintas no BNDES", na ocasião recebeu como convidado o gaitista Rildo Hora e ainda ao lado de Guinga, Altamiro Carrilho, Silvério Pontes e Turíbio Santos, entre outros, foi uma das atrações especiais do "Festival Rio Choro", apresentado no Espaço Cultural Sérgio Porto, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. Lançou o primeiro disco ao vivo da dupla (Silvério Pontes e Zé da Velha) "Samba Instrumental", pela gravadora Niterói Discos. Neste disco foram incluídas "Escurinho" (Geraldo Pereira) com participação especial de Luiz Melodia; "Alguém me avisou" (Dona Ivone Lara) com a participação da compositora; "Folhas secas" (Nélson Cavaquinho e Guilherme de Brito), participação especial de Zé Paulo Becker; "Ao pés da cruz" (Marino Pinto e Zé Gonçalves) e "Louco" (Wilson Baptista e Henrique Almeida), ambas com a participação especial de Rildo Hora. Neste disco também foram incluídas "Vou deitar e rolar" (Baden Powell e Paulo César Pinheiro), "Aos meninos da Mangueira" (Rildo Hora e Sérgio Cabral) e "Da cor do pecado", de Bororó, entre outras.

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